terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Ciclocross... falta de componentes no Brasil!

Estou trabalhando devagar no projeto TREK 370... tenho alguns planos e surpresas para este modelo, mas estou me deparando com problemas grandes para ele. O maior problema que um aventureiro da reconstrução pode se deparar é a falta de peças ou alta de valores. Pesquisei... pesquisei, e me encontrei preso no espaço de trabalho inflexível. Não desconsidero um perfil de produto por um valor X, mas no quesito em questão estou encontrando uma alta de preços que é difícil de absorver em projetos com recursos limitados. Como não quer parecer aquele que reclama do valor de forma gratuita, estou compartilhando do problema com o leitor. Os pneus, componentes que definem importantemente o perfil da bicicleta, estão custando algo em torno de 450 reais no par. Sim, os pneus que normalmente custam a metade do valor ou até mesmo menos nas opções de 29" ou 26", quando encontrados em medidas tipo 700 x 35 (que já não era bem o que eu queria em termos de tamanho), estão em valores que dificultam o uso. Muitos podem pensar que este não é um valor tão elevado, mas não podemos esquecer que dentre as modalidades que mais apresentam perdas de pneus por cortes, esta justamente o CX, ou ciclocross, como vulgarmente é chamado. Como é possível estimular uma modalidade tão restrita com valores de mercado tão elevados? Seria mesmo, apenas imposto que eleva o valor dos produtos, ou ocorre também o abuso por escassez? Pq um produto no exterior custa 28 dólares e aqui no Brasil o mesmo produto esta por 220-240 reais? Não me parece apenas imposto... ou seria o imposto tão elevado, obrigações trabalhistas tão pesadas que o valor final do produto esta ao topo! Então além de ser um material incomum, ainda falamos de um produto que recebe árduos impostos e/ou quem sabe até mesmo um pequeno abuso de valor devido a dificuldade de disponibilidade. Pequenos detalhes formam um abismo que separa o Brasil de muitos países, e que de alguma forma degradam  o sentimento de patriotismo, afinal, como amar pai que é mau padastro? Perguntas que giram e ressurgem em cada projeto reconstrutivo. Até quando estaremos tão mal suportados pelos governos?
A foto do post não pertence ao projeto em questão, mas foi usada para representar a falta de peças. 

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