O pódio teve os mesmos rostos de muitas oportunidades... alguns estavam, outros não, mas assim é o esporte. Vencer em casa deve ter um gostinho diferente, não? O RS é o berço de alguns excelentes pilotos, mas Santa Catarina se mostra um celeiro excepcional... apresenta pilotos incríveis! Aliás, o Brasil se mostra crescente neste esporte que não é barato, não é acessível pelos locais e que precisa de atenção para continuar crescendo. Nossos grandes pilotos podem chegar ao nível internacional, mas para isto será preciso investir neles... fica o apelo para as grandes marcas e para quem quer apoiar um esporte radical. Lucas Bertol foi o grande campeão, agora, pela segunda vez, sente o gosto do bicampeonato da etapa única, mas já foi também pelo ranking, não podemos esquecer. O lendário ghost boy assombrou mais uma vez o morro, emparelhando pedras e buracos, quedas livres com um rodar macio. As finas das árvores, o assobio dos pneus que giraram mais rápido do que muitos imaginavam, tudo conspirando contra o tempo, ele deu uma lenha na montanha. Nosso campeão de 2016... e não podemos esquecer. Olhe bem os rostos destes meninos... são homens, crentes da velocidade acidentada. Não tem obstáculo que ponha medo... os rostos são conhecidos, o futuro nem tanto, mas alguma aposta é dizer que eles estarão aí novamente em 2017, tomara!
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