segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Quando "acaba" uma bike!


As vezes percorro algumas lojas de Porto Alegre, procurando peças abandonadas e trocadas. É comum ver bikes antigas de ótima qualidade, abandonadas em lojas. Na era do alumínio o assédio dos fabricantes e lojistas convencem ciclistas que não são pacienciosos. A bike começa a fazer um barulho, o ciclista ignora... poe um oleozinho, e não verifica pq do ruído. Penso e entendo esta posição, pq é muito mais fácil comprar algo pronto, bonito, e leve, do que correr atrás de reforma e peças difíceis de encontrar. Volta e meia encontro mais uma para restauro, normalmente uma bike no "osso", faltando tudo. Começar do zero não é nada fácil, mas tem um sabor especial. Uma das minhas investidas é um trek 470, que já descrevi a história aqui no blog... hoje, ela esta pintada, e quase que totalmente montada. Faltando detalhes pequenos, como fita de guidão, maçanetas de freio, recuperação do avanço, e mais alguma coisinha que não lembro. Como tem sido difícil restaurar esta bici... as peças foram herdadas de outras bikes sucateadas, garimpo de internet, horas de estudo e análise. Um trabalho que esta próximo do fim, mas garante que o envolvimento ainda é de algumas boas horas. Quando penso nisto, me lembro que é muito mais fácil destruir do que construir ou consertar. Consertar, particularmente é pior que fazer pela primeira vez, pois aparecem "N" impecílios numa jornada reconstrutiva. Se vejo uma MTB acabada, até entendo se ela for uma bike de trilha... mas uma speed, para chegar no ponto de que tenho visto por aí, deve ser sido tratada como sucata esquecida na garagem, destas que se aproveita para pendurar gaiolas e outras "cacarias" em desuso, até que um dia joga-se fora. Já encontrei algumas coisas inacreditáveis por aí... Raleigh, TREK, GT, Giant, entre outras preciosidades abandonadas. O pó em algumas ocasiões, impedia de se ver a cor da bicicleta. Tipo uma bike cinza... ao estilo camurça sujo! O que acontece com estas pessoas? Pq abandonam suas queridas bikes? E estas econtradas aos restos em pequenas lojas? O que será que acontece? É a história de uma bike, que algum dia e em algum lugar, fez alguém feliz!

Fotos: sem identificação encontradas na rede

Texto: Roberto Furtado

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