terça-feira, 14 de setembro de 2010

Um tal de ciclone extratropical para propaganda política

Um ciclone extratropical se organizou nas últimas 24 horas e hoje pode ser observado entre o Uruguai e o Rio Grande do Sul. Os ventos da direção noroeste sopram em fortes rajadas pelo leste do Rio Grande do Sul. Às 8 horas, os aeroportos de Porto Alegre e de Pelotas, no sul gaúcho, registraram rajadas de 30 nós, o que equivale a 56 km/h. Na madrugada de no começo da manhã desta terça-feira, estações meteorológicas operadas pelo Instituto Nacional de Meteorologia registraram rajadas superiores a 70 km/h no Rio Grande do Sul. Até 8 horas da manhã, a mais intensa havia sido em Passo Fundo, com 86 km/h, à 1 hora da madrugada. Em Soledade, no mesmo horário, uma rajada chegou aos 82 km/h. Em Canela, na serra gaúcha, a rajada de vento chegou aos 72 km/h, às 8 horas.
No decorrer desta terça-feira, ventos mais fortes poderão ser observados no Rio Grande do Sul e também em áreas serranas de Santa Catarina, no sul e no litoral catarinense, e também no Uruguai. A previsão é de que as rajadas máximas não ultrapassem os 95 km/h. O ciclone extratropical tende a se afastar para alto-mar amanhã diminuindo sua influência. O vento forte provocado pelo ciclone extratropical força uma agitação do mar. A situação é de alerta para a elevação das ondas e mar agitado no litoral do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.

Não bastasse dias de chuva, frio, e queimadas que tem ocorrido na região sul, agora é a vez de mais um ciclone extratropical. Pela manhã quando fui sair pensei não somente uma ou duas vezes, mas fiquei num embalinho para frente e para trás, decidindo e desistindo de ir trabalhar usando a bicicleta como meio de transporte. Ora, receio todos temos... um galho voando ou quem sabe aquelas malditas placas de políticos espalhadas pela cidade, e que agora com o vento se tornaram pequenas aeronaves assassinas de pedestres e ciclistas. É... quando o assunto é o ser humano um pedestre ou ciclista, o risco de ser sorteado com o vento de hoje não é brincadeira. Ainda se fosse constante, mas não, é um vento doido que vem fragmentos de bolsões de um sopro que até desequilibra um pedestre. Para quem duvida, que saia a pé nesta data. Se entendemos que árvores e postes são necessários a nossa estrutura social urbana, bom, entendo que as placas dos políticos nem tanto... e apenas para protestar, não votarei em nenhum destes que colocam placas nas avenidas. Segurança do povo deveria ser uma preocupação política... e se a coisa já começa assim, o que virá por diante?

Foto: Travelpod
Texto em negrito: Clima tempo
Devaneios: Roberto Furtado

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