quarta-feira, 20 de março de 2013

A montagem de uma single speed - 3ª Parte

Finalizando o assunto da single speed montada recentemente, faço as últimas abordagens e considerações sobre o projeto. Utilizei cubos que o amigo Fábio Lazzarotto conseguiu pra mim... Eles são nada menos, nada mais que cubos vintage em perfeito estado de conservação, Campagnolo Record, tradicionais de massa alta. É difícil de ver estes cubos rodando por aí... Aqui, neste projeto eles trazem de volta a vida uma bicicleta para as ruas. Receio abandonar a bicicleta em um poste, e que não esteja lá com meu retorno. Medo de qualquer ciclista que simplesmente ame bicicletas e seu bolso. A bicicleta ficou extremamente leve, mas não cheguei a pesar a magrela. Confortável devido a baixo peso e comprimento reduzido do top tube. Um pouco arisca, mas estável. Lamentei não poder aplicar o pneu que desejei, uns Kenda Kwest de medida 700 x 28c.

Sobre o uso, penso agora que precise me adaptar bem a ela... se der certo, farei o mesmo em um outro frame que tenho aqui. Neste caso um outro Bernardi que era sonho de consumo quando adolescente. Na prática, penso idas ao correio, padaria, banco, algum rolé pela cidade e até o bike pólo, que muito interessou não somente a mim, mas a outros colegas. As demonstrações de Gustavo Prieto durante o Forum Mundial da Bicicleta causaram muito boas impressões sobre o esporte. Certamente que a paciência dele em explicar o jogo, normas e condutas, foi artifício que promoveu o interesse mútuo. Se a onda colar, sabe lá onde isto vai parar. A questão da bicicleta é um processo progressivo e sem volta. Haverá sistema de aceitar a magrela, ou muito sofrerá a sociedade com a aceitação tardia. Sem radicalismos, ok? A bicicleta é inevitável para uma sociedade mais justa, para um trânsito mais sadio, para um futuro mais viável. Acreditar é preciso...

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