quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Quando o motorista é imprudente... povo inconsequente, no trânsito e na vida!

Todo dia a história é a mesma... a gente não nota nada em favor do ciclista. O ciclista pode estar de acordo com a legislação, mas a única certeza que ele terá é que será desrespeitado. Não é nada pessoal, mas o motorista acha que o ciclista atrapalha, sempre! Também acho que não é nada pessoal, motoristas que não pedalam ou que não possuem algum amigo ou parente ciclista, acham sempre que estão com a razão. Isto se deve puramente a ignorância plena do motorista, mas a culpa não é só do motorista. A culpa é também dos governos. Acredito que todas as campanhas de trânsito realizadas pelos governos são fracas, desfocadas! Não se prioriza a segurança de quem esta ligado ao trânsito, seja pedestre ou ciclista, os mais vulneráveis do trânsito. Se percebe isto inclusive na falta de educação do povo ao atravessar a rua, afinal a via foi concebida para o carro, e não para o pedestre atravessar na diagonal ou atirar-se no trajeto dos carros. Esta é apenas uma prova disto. Na mistura de maus hábitos que partem de motoristas ou pedestres (ou ciclistas), geram-se mais oportunidades de acidentes graves. É lamentável admitir, mas somos burros, imprudentes, inconsequentes! Culpar o terceiro por problemas que nós mesmos acentuamos, é jogar a culpa pra cima e cruzar os braços, criticando, esbravejando contra algo que nós mesmos criamos. Penso que o ciclista e o pedestre podem ser tão culpados quanto motoristas, mas como geralmente o vitimado é ciclista ou pedestre, acaba ele ganhando a medalha de isenção de culpa, responsabilizando o automóvel, estando correto ou não. Pregações extremas contra carros, discursos comunistas, e idealizações infundadas fazem exatamente o que se apresenta no momento... um governo que dá vantagens de presente a uns, e tira de outros, sem qualquer critério de esforço frente a nação.Não importa se me mato trabalhando, se posso ter carro, não mereço ter bolsa família, vale gás, ou outra forma de vantagem sem suor próprio. Ao contrário, quem muito trabalha, paga imposto, sempre... e o que realmente importa, que é o direito de ir e vir em cima de uma bicicleta para baixo custo de deslocamento, bom, isto fica para depois, pq não dá tanto voto como questões de gás de cozinha. É melhor ficar em casa, sem trabalhar, pedir terra na base da invasão, pq de bicicleta não dá pra andar mesmo. Não dá pra usar a bike que compra pq se perde tempo com coisas que não interessam a todos, mas sim a alguns... alguns que preferem ficar em casa e pegar ônibus em dia de passe livre.
Esta é minha contribuição econômica-política-trabalhista, mas não tenho candidato, pq acredito que na atual situação, todos são iguais, nenhum deles quer resolver nada, apenas auto promoção. Então chegamos a mais uma eleição que dizem decidir algo, mas digo que quem decide é quem oferece mais presentes... o que deveria ser proibido com dinheiro público. O ciclista sendo pagador de impostos ou não, acaba sempre na mão.
Como poderíamos chamar isto? Vistas grossas... ou tendencionismo? Como queiram, pois no momento, preciso voltar ao trabalho para comprar meu gás e minhas bicicletas, ao suor da vida!

Roberto Furtado

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