sábado, 14 de dezembro de 2013

A socialização do esporte e fim de 2013

Outro ano encerra... características diversas sobre a perspectiva que observamos, e cá estamos, em meio as reflexões da consequência vivida. O ofício que realizo, faço com o maior prazer e alegria do mundo, pq realmente amo a fotografia, mas principalmente o jornalismo esportivo. Ontem a noite eu e a esposa sentamos a mesa de gente jovem. Conversando e observado a "gurizada" que estava entre nós, falamos sobre as idades. Com 37 anos de idade, posso praticamente ser pai de muitos ali com seus 17-20 anos, bastava o incidente de ser pai adolescente. No entanto, talvez a minha cabeça jovem e perfeita receptividade da galerinha, me senti equiparado com eles. É muito bom estar em meio a gurizada. Minha esposa certamente percebeu e permitiu que naquela janta de encerramento do downhill 2013 do RS, eu fosse mais uma vez uma criança. Eu estava tão feliz que não queria ir embora... como piá que não abandona o escorregador. Eu abracei alguns rapazes, me despedi também das mães, namoradas, pais dos pilotos, partindo numa sensação de "o que eu deixaria para trás" se fugisse deste mundo. Vcs são especiais... amáveis, divertidos, cada um ao seu jeito. Acho que ali reside uma família do destino, realmente. Fico agradecido pelas oportunidades não somente de trabalho, mas de participar de uma família. Foi então que eu percebi que eu fazia parte disto, cada segundo, como profissional, mas como parte de uma família especial. A vida é feita de realidade, embora eu seja um sonhador nascido no pensamento do "nunca crescer". A premiação de downhill foi muito simples, perfeita. Era como estar em casa no sofá, fazendo um "amigo secreto" na expectativa de quem seria chamado para receber as honras informais. Ora, eu estava lá mais uma vez, sendo um vivente que realiza o sonho de viver um mundo tão irreal que possa parecer o downhill, mas perfeitamente humano. Eu espero, de coração, que este coletivo de meninos de todas as idades possam continuar descendo e descendo ladeiras, e principalmente, que o show dos "bastidores" continue existindo. Pilotos e familiares se encontrando depois de percorrer centenas de km para estar ali, junto a Peter Pan. Meus amigos... o ano terminou, mas para nós, como diz Maicon Zottis: "não existe isto de fim de ano, fim de ciclo, a vida segue passando e as oportunidades acontecendo!" Um garoto com mais de 10 anos menos que eu, que me ensina sempre, assim como muitos outros que não ousaria citar aqui por não haver espaço para. Eles são centenas de boas referências... este é o downhill gaúcho. Que seja exemplo para outros estados... "sirvam nossas façanhas de modelo a toda terra!" Um abraço apertado para todos meus amigos downhilleiros.

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