sábado, 10 de março de 2012

A força da palavra e da imagem...


As vezes me pego em reflexões e devaneios... a gente "sai da casinha", refletindo coisas sobre o cotidiano, desejos de trabalho, lazer, dentre outras questões em que nos deparamos. Os dias do homem são feitos de altos e baixos, e a grande dúvida que sempre paira é se estamos certos. E acho que até o fim dos dias viveremos com estes ciclos de perguntas e respostas... e talvez, como diz o amigo Sidnei, é muito mais importante a pergunta do que a resposta. Talvez seja mesmo... 
Toda vez em que observo os protestos relacionados a bicicleta, penso que é mais uma semente plantada para uma possibilidade no futuro. Viver com a opção da bicicleta, seja para fim de semana, mobilidade urbana, e qualquer outra que um ciclista possa se encaixar, traz conclusões sobre a vida levada. Algumas pessoas são egoistas, outras não... vejo ciclistas menos egoístas que pessoas que não tem qualquer relação com a bicicleta. Acho que todo mundo pode fazer um pouquinho... realmente a bicicleta não é tão frequente no meu cotidiano prático, mas devido a falta de tempo. Cada dia tenho menos... agora entre uma lida e outra de trabalho, faculdade, coisas relacionadas a casa, trabalhos paralelos (como poderia chamar o bloguito), escorre os minutos entres os dedos. Se ando menos de bicicleta, contribuo com este blog. Tenho certeza que desta forma gero motivação em muitas pessoas. Assim não deixo a bike longe da minha vida "no todo dia", pois falo diariamente nela. E sempre que posso pego a bike me vou... Queria sim muito mais andar de bicicleta.  E vi minha única opção da bike ser cortada por "regras" do Trensurb. Aliás, estou escrevendo a respeito, tanto para o blog como para administração do transporte em questão. Lamentável... um país do porte do Brasil, pobre em iniciativas, pobre em tantos aspectos... inclusive de espírito. Contudo, não nos abalemos, temos o poder da imagem e o poder da palavra. Se não formos atendidos hoje, reclamamos, tornamos pública nossa insatisfação... insatisfação pública funciona como publicidade ao contrário. Não é mesmo? E o que incomoda é pagar tanto imposto, em tudo... até mesmo num quilo de arroz, e depois, receber tão pouquinho! Pra não dizer nada! Enfim, roda pra frente... 

Roberto Furtado

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