quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Campos de cima da Serra Gaúcha - Carlos Polesello

O relato abaixo foi um presente do amigo Carlos Polesello, os videos feitos com um celular são complementos para este texto. Carlos, como ele diz no texto, é um dos ciclistas mais experientes em Audax. Fez provas de 200, 300 e 400 km. Vale lembrar que Carlos tem 50 anos, é pai de família, e aproveita o tempo que lhe sobra para pedalar. Não tenho dúvida alguma de que ele é um exemplo a ser seguido. Desejo felicidades, paz, e longevidade nesta estrada de ciclismo. Este blog tem esta finalidade... este ar informal, esta relação estreita com ciclistas de verdade, que pedalam simplesmente pq querem pedalar.
Um grande abraço

Roberto Furtado

 
Enquanto muitos estavam pedalando um desafio misto pelas estradas de terra / asfalto e outros em SP conferindo as novidades da Expo Bike 2011, eu estava em outras “terras”.
Como muitos amigos sabem não ando nem 100 metros na terra. Por que..? Definitivamente não gosto. Confesso que até tentei um Audax 200 km em Lajeado em 2009, mas só foi confirmar o que eu acho, não sou para pedalar nas estradas de chão. O que eu gosto mesmo é de uma estrada bem asfaltada, quanto mais lisa melhor, subindo e descendo, melhor ainda, com curvas... tá melhorando mais, pouco movimento .. então, bah, tudo de bom. Mesmo saindo de Porto Alegre de carro bem cedo e rodando 365 Km até Sananduva, peguei a Bike e encarei este desafio no mesmo dia.  Neste espírito pedalei dois dias o mesmo trajeto de Sananduva a Paim Filho no extremo nordeste do RS, a poucos quilômetros da divisa de SC. O local também é conhecido como campos de cima da serra. Sananduva, terra onde nasci em 1961 está a uma altitude de 650 m do nível do mar, e Paim Filho cidade a qual não conhecia, muito pequena e pacata (muito mais que Sananduva), mas com um asfalto novinho e bem cuidado, local de destino a 580 m de altitude. Esta ultima com uma descida para chegar de 2,60 km simplesmente fantástica onde no segundo dia abusei lomba a baixo e cheguei a 71,9 km/h. Pura adrenalina e emoção, que virou força e determinação na volta onde a subida não foi feita mais a que 9 km/h. Distantes 36 km  uma da outra, rodeadas por enormes e lindas plantações de trigo, chega-se a picos de 780 m de altitude com um ar totalmente puro, uma brisa constante marca registrada das grandes alturas. Foram um total de 150 Km em dois percursos idênticos nos dias 14 e 15/10 que deixaram com as sensação de quero mais. Já fiz 22 Audax Randonnée, 2 Audax UAF, 3 desafios e virão muito mais, mas este trajeto ficará na minha memória para voltar a pedalar por lá.

Carlos Polesello 
 

4 comentários:

  1. Ao Paulo os meus parabéns! Temos alguma coisa em comum, o gosto pelo asfalto, quanto mais liso melhor!

    Abraços do Antigão.

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  2. Oi Waldson!
    O post é do Carlos... vi que trocaste o nome dele, pequeno engano. O asfalto para mim não opção, é única alternativa... gosto do chão batido.;)
    Grande abraço

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  3. Eu sou fã uma estrada de terra... como gostaria de fazer o Fodax, ou melhor o audax do carvão

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  4. Grande Carlos! É bonita, mesmo, essa terrinha. Que belo passeio, hein?! Valeu por compartilhar!
    Grande abraço,

    Juliano.

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