domingo, 30 de junho de 2013

O alto da montanha... vôo livre para a mente!


Junto de vários amigos que a oportunidade oferece, estive em Sapiranga, RS. Embora as circunstâncias do País não sejam as mais otimistas, recebi o estalo da reflexão. Estou mudando de vida... definitivamente. Estou escolhendo os trabalhos pelo que gosto de fazer e não pelo valor que estes pagam. Esta forma de pensar esta me obrigando a pensar a respeito, sobre os valores, sobre as coisas que realmente importam para mim. Tenho feito escolhas de trabalhos que certamente assustariam os amigos mais cautelosos, mas a decisão de ser feliz envolve o mundo da bicicleta, da fotografia esportiva, um fotojornalismo que sei e quero fazer para viver. Talvez não seja a escolha mais confiável, descartar trabalhos de clientes que pagam muito melhor, as empresas grandes para as quais já trabalhei, mas nem tudo é irreversível, e neste momento decidi ser feliz ao lado da minha família e esposa, sem esquecer dos amigos. Minha vida é um livro aberto... taí pra quem quiser acompanhar. Hoje, no topo do morro ferrabraz, perdi alguns minutos para apreciar a paisagem e aproveitar o vôo livre da mente. Mente sã, corpo são... novos horizontes. No pé do morro, descobri que os troféus que nunca ganhei em bicicleta vieram de uma outra forma... eles eram as mensagens de amigos, apertos de mãos, abraços, sorrisos. Como disse meu amigo e maior piloto de DH, Maicon Zottis, temos muitos amigos. Alexandre Lanfredi, pai de Gabriel, outro menino voador... disse: "Tu tem o maior troféu de todos, tens as fotos, as recordações de todos!" Encerro meu dia suado, porém divertido, enriquecido de amigos, com um espaço pra reflexões... deixo pra você uma oportunidade de imaginação deste céu do Ferrabraz com direito ao topo, acima das nuvens, onde nem as cidades eram vistas. Encontre entre suas reflexões a tal felicidade... ela existe, levei 37 anos para achar! Uma boa semana... e roda pra frente!

Um comentário:

  1. Certamente esse é o verdadeiro caminho que todos deveriam seguir. Uma pena que muitas vezes o pouco capital nos force a repensar toda uma história de vida...

    Força e até mais!

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